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Devocionais

#044 – Devocional: Primeira Pessoa do Singula

Christiane Gallego outubro 27, 2024


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Naquele mesmo dia, contarás a teu filho, dizendo: É isto pelo que o Senhor me fez, quando saí do Egito.

Êxodo 13:8

Na nossa gramática, a  primeira pessoa do singular é o pronome pessoal do caso reto “eu”. Costumamos atribuir o favor e a misericórdia de Deus a uma ação que nos alcança como um todo, portanto usando comumente o pronome pessoal oblíquo “nos”, que refere à primeira pessoa do plural, como por exemplo: “Sua Graça nos alcança”.

Parece um tanto de egocentrismo dizer “_Foi por mim” quando queremos falar de fatos e ações que envolvem um todo, que é bem diferente de quando estamos testemunhando algo pessoal.

Mas a verdade é que a própria palavra de sabedoria em Êxodo 13:8 nos orienta a contar às gerações futuras a libertação do Egito como uma ação de Deus que foi feita por cada um de nós como que individualmente, e não como o todo embora essa tenha sido a abrangência dentre os filhos de Israel.

A sabedoria nessa orientação revela a cada um de nós que quando reconhecemos o favor de Deus como algo pessoal, se torna possível tomar posse dessa Graça e compreendermos que o propósito nos atinge sim!

Quando consigo reconhecer a singularidade do favor de Deus em uma esfera pessoal, tenho mais facilidade de compreender que seu amor é pessoal e intransferível, cada um tem o seu, de modo que não  somos capazes de compreender mas, embora esteja disponível  para todos, é individual e único com cada um.

Entendemos então  que dentre bilhões de seres humanos, o Senhor se entregou na cruz unicamente por cada um.

É tão maravilhoso, grandioso e constrangedor compreender isso, porque nos torna ainda menores diante da majestade do nosso Senhor Jesus porque quando estamos inseridos numa “massa”, num todo, nosso tamanho é potencializado pelo geral, pelo que é comum, mas quando singularizamos a ação reconhecemos o quanto esse amor é magnânimo e redentor! Glória a Deus!

Dizer: “Foi por mim e por você” não pode ser um hábito, tem de ser uma compreensão real e transformadora da entrega e de todo o agir do Pai que nos acompanha até agora.

Não tem como sentir-se desanimado quando reconhecemos que cada fruta da criação foi feita para si!

Não tem como acreditar que um problema não tenha solução ao se lembrar que o mar foi aberto para si!

Não tem como sentir-se sem esperança quando percebemos que a ordem perpétua do dia e da noite foi criado para si!

Não tem como sentir-se sozinho quando se nota que o Espírito Santo veio habitar aqui como auxiliador de si!

Quando você e eu declaramos cada um dos feitos do Pai tomando como causa a nossa existência, então perceberemos Sua Grandeza e a Centralidade de sua existência voltará ao lugar correto em nossas vidas, assim seremos curados de toda solidão, abandono, falta de esperança ou amor.

Foi e continuará sendo por mim, assim como foi e continuará sendo por você também.

Que tal agradecermos juntos por esse dia maravilhoso e pelo amor que cura do Pai?

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