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Devocionais

#005 – Devocional: Quanto custa?

Christiane Gallego setembro 20, 2023 146


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Hebreus 12:2 Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é por meio dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa. Ele não deixou que a cruz fizesse com que ele desistisse. Pelo contrário, por causa da alegria que lhe foi prometida, ele não se importou com a humilhação de morrer na cruz e agora está sentado do lado direito do trono de Deus

Havia uma antiga propaganda de televisão sobre uma bandeira de cartão de crédito que fazia comparações entre coisas as quais não se pode precificar, como prazer em abraçar alguém que amamos com aquilo que podemos pagar para obter como por exemplo comprar um chinelo, e essa propaganda finaliza com o seguinte jargão: “_ Há coisas às quais o dinheiro não compra, para todo o resto existe o cartão x ( e falava o nome da Bandeira de Cartões).

Sempre achei esse marketing muito interessante, costumava ficar sempre pensando em quantas coisas o dinheiro realmente não pode pagar.

Durante a Pandemia do COVID tivemos muito claro esse levantamento de valor na prática em nossas vidas, afinal a situação dessa doença acomete indistintamente raças, classes sociais, gêneros e idades. Essa percepção de valor traz nossos pés ao chão para que sejamos capazes de prestar atenção ao que vivemos, quem somos e quem está ao nosso lado.

Acertar os pratos da balança atentando para o que pesa em nosso coração, buscando equilíbrio, essa foi uma das possibilidades que o tempo de Pandemia nos permitiu fazer.

Aprender a lidar com essa balança imaginária é o primeiro passo para que possamos compreender a Caminhada Cristã e de maneira racional possamos buscar equilíbrio entre nossas ações e propósitos. Jesus nos ensinou com sua dedicação e entrega sacrificial que invariavelmente toda escolha carrega consigo uma rejeição, ou seja quando optamos por algo, desfavorecem as demais alternativas, portanto para tudo há um custo – ou um peso a se equilibrar na balança da vida.

Jesus, nosso Soberano e Amado mestre sabia que o custo de sua Glória estava na humilhação da morte no madeiro, sabia que o custo da nossa salvação e libertação dos pecados estava no sangue derramado  do Cordeiro, sabia que a vitória sobre a morte estava na ressurreição.

Ter conhecimento desses contrapesos poderia ter lhe desanimado, e de certo o angustiou como é relatado sobre seu momento de oração no Monte das Oliveiras quando clama ao Pai sobre a possibilidade de afastar de si o cálice da crucificação, no entanto, esse mesmo conhecimento lhe permitia olhar para o outro lado, o da vitória, o da alegria na eternidade e então  equilibrar de modo a compreender que valia a pena.

Nem sempre as coisas serão como esperamos, nem sempre será possível conciliar os desejos de carne aos desejos do espírito, e quando isso acontecer, quando o Senhor nos disser pra escolher o “não” para algo que ancianos em troca de seus planos e projetos para nós, mesmo que não entendamos, temos de ser fortes, fiéis e confiantes em seus planos para deixarmos os pratos equilibrados, senão o que acontecerá é que quando colocarmos mais peso no prato dos nossos desejos do que no prato em que há a palavra de Deus, os mesmos irão se desequilibrar violentamente e tudo que está na balança vai voar causando a maior bagunça em nossas vidas e certamente será extremamente difícil encontrarmos o ponto de equilíbrio novamente.

É fácil optar pela obediência quando a voz de Deus é favorável e concordante com o que pensamos e sonhamos, no entanto quando ela é contrária o inimigo vem tentar nos persuadir nos trazendo argumentos para nos confundir e fazer duvidar da voz de Deus, então retornamos ao estado de Eva em nós e paralisamos no Éden.

Nosso coração é enganoso e nossa mente também pode ser, mas Deus é Pai e não permite que fiquemos no escuro sem compreender sua vontade para nós. Ele nos diz que se clamarmos por Ele, ouviremos sua voz, se batermos à sua porta seremos recebidos, portanto a chave está na paciência em esperar sem desequilibrar os pratos pondo peso onde não se deve.

Há um provérbio persa que diz ” A Paciência é uma árvore de raízes amargas e frutos doces” se não esperarmos pelos frutos ficaremos tão somente com as raízes e a contrapartida é invariavelmente a espera. Nem sempre será simples, para Jesus foi extremamente duro e não foi apenas uma espera mas um sacrifício e pode ser que também para nós haja momentos de sacrifício, de entrega e fidelidade, mas se mantivermos nossos olhos fixos em seu exemplo encontraremos a mesma força e saberemos que também podemos ser vitoriosos como Ele.

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