#035 – Devocional: Terra seca precisa ser arada
Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um […]
#049 – Devocional: É mesmo cansaço? Christiane Gallego
Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse.
Marcos 16:7
O Anjo que aguardava as mulheres no sepulcro de Jesus tinha como função especial mostrar-lhes que Jesus havia ressuscitado, que ele vivia como havia prometido e que cumpriria com seu encontro para que não restassem dúvidas.
Se compararmos a qualquer pessoa/ personalidade ou figura pública de poder que possamos conhecer, jamais veríamos essa preocupação em garantir que as pessoas acreditassem no que já havia sido combinado, afinal, conforme Marcos 14:28 Jesus, antes dos acontecimentos da crucificação, durante seu preparo com os discípulos na última ceia, já havia lhes avisado que se encontraria com eles após sua ressurreição.
Fico imaginando o quão inusitado para os discípulos foi esse agendamento, ou seja, como dar crédito a um evento que jamais aconteceu antes? Mesmo tendo sido marcado pelo próprio mestre, creio que a parte carne de cada discípulo deve ter, em sua mente, duvidado dessas palavras ou no mínimo imaginado que eram figurativas.
Tanto essa foi a reação dos discípulos, que Jesus garantiu que seu anjo lhes confirmasse o que havia ocorrido para que não hesitassem, porém conforme Marcos 16:14 Jesus quando finalmente apareceu a todos juntos na Galileia como havia prometido, os censurou, porque diante de tantas manifestações que tinham por objetivo validar o encontro, tantos relatos de pessoas que estavam com eles, ou seja, que seria um merecedora de crédito, ainda assim não haviam sido capazes de crer.
No entanto, a onisciência de Jesus Cristo, nosso Senhor é admirável, louvável, não há nada que se compare.
Do mesmo modo que agiu didaticamente com os discípulos, tendo nos preparado para o encontro póstumo, teve um discípulo em especial que mereceu a atenção diferenciada do nosso Senhor e esse foi Pedro.
O arrependimento é um sentimento que é configurado na tristeza porque se baseia no remorso ou até culpa por algo que se tenha feito, evidencia-se pela atrição, que é o medo do castigo pelo erro, ou na contrição que é a parte genuína e transformadora desse sentimento que tem então potencial para mudar a conduta que se entende por falha.
Pedro, discípulo de Jesus Cristo negou conhecê-lo embora tenha afirmado a Jesus, conforme Marcos 14:31, que jamais tomaria essa atitude, nem que, por isso, fosse necessário morrer com Jesus.
Mas nosso Senhor sabia o quê e como os fatos se desenrolaram, o avisou antes dos acontecimentos. Jesus não lhe recriminou, não pediu que fosse diferente, não ordenou que tivesse uma conduta moral mais firme. Jesus Cristo, tão somente afirmou o que aconteceria com Pedro.
Essas palavras devem ter ecoado muitas vezes na mente de Pedro quando o fim do julgamento do nosso mestre amado foi a morte na cruz, creio que seu coração tenha sentido um vazio, uma desolação jamais imaginada e que a culpa e o remorso possam ter castigado a sua paz.
Apesar de tudo isso, nosso Pai criador, é especialista em acrescentar páginas em branco para nossas histórias e onde abundou o pecado, superabundou a graça, como Paulo descreve em Romanos 5: 20- 21. Aleluia! E esse amor alcançou o coração de Pedro e o nosso também!
Pela Graça maravilhosa e bendita de Jesus, o Senhor ordena que o Anjo diga às mulheres para levar a mensagem aos demais discípulos e a Pedro, ou seja, incluindo-o no alvo da atenção do amor e perdão de Jesus!
Essa atitude demonstra um carinho especial, atencioso, restaurador; um acalento capaz de dissipar todas as trevas que tenham se infiltrado no coração de Pedro e nos faz refletir que é acessível a nós também!
Quantas vezes nossas atitudes e escolhas negam a Jesus? Talvez muito mais ocorrências do que gostaríamos seja a resposta para essa pergunta fatídica, entretanto, o que podemos esperar diante do arrependimento real e do desejo honesto de mudança e conversão é que nosso Senhor, que vê nosso coração e sabe das nossas escolhas antes delas acontecerem, aquele que não se surpreende com os fatos, que Ele nos conceda essa atenção carinhosa, especial e graciosa como foi com Pedro.
Não precisamos mais dar voz para o enganador torturar nossa mente infiltrando mais trevas em nosso coração. Se já nos arrependemos, que tal hoje tomarmos posse da Graça maravilhosa de Jesus Cristo permitindo-nos sermos regenerados?
Que tal agradecermos juntos por este dia?
Christiane Gallego maio 5, 2024
Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um […]
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