E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor, vosso Deus, porque ele vos dará ensinador de justiça e fará descer a chuva, a temporã e a serôdia, no primeiro mês.

Muito temos a aprender com a natureza porque ela é uma vitrine do agir maravilhoso de Deus, de suas leis e funcionamento de tudo, nem sempre temos a possibilidade, o tempo, a serenidade e às vezes até o interesse em observar a criação, mas a verdade é que se não fossemos tão distraídos e imaturos, a própria vida junto a criação nos ensinaria o que nosso Papai do Céu, com amor misericordioso e didático nos deixou por escrito instruindo seus profetas no registro, na Bíblia, por isso tanto amor nessa Palavra, por esse motivo vemos que é muito mais do que um livro, ou uma história, mas é rica, é viva, é a própria voz do Senhor que dá espaço ao Espírito Santo se revelar para nós a cada vez que nos separamos para lê-la e estudá- lá.

Desde a formação de tudo o que é vivo, ou seja, das primeiras moléculas e formações celulares, tudo foi desenvolvido com maestria e foi sendo revelado ao homem, em Espírito de Sabedoria, a compreensão dessa gênese da vida. Aleluia o Senhor é bom o tempo todo!

Portanto, se pudéssemos observar com um pouquinho mais de atenção, conseguiríamos absorver ensinamento sobre o tempo, sobre causa e consequência, sobre o amor, sobre a vida em comunidade, sobre semeadura e tantos outros aspectos que tangem a vida e que nos levariam a viver melhor.

A vida é justa, sem a mão do homem ocorre no sim e através do não, e é irremediável, porém dentro da natureza há ainda belíssimos exemplos de ajuda mútua.

Hoje, nossa devocional chama a atenção para a dependência de Deus.

A leitura do livro de Joel tem falado muito ao meu coração, e esse versículo sobre o tempo das chuvas é riquíssimo de ensino.

Chuva serôdia e temporã são expressões que se referem às condições climáticas na agricultura em geral, no contexto do livro de Joel, o Senhor refere ao seu profeta as chuvas que ocorrem na Palestina, onde serôdia é a que ocorre na Primavera de lá e temporã a que ocorre no outono, para eles as do outono são consideradas precoces e as da primavera são as últimas chuvas antes da seca do verão.

Esse conhecimento e o real acontecimento das tem haver com o sucesso da lavoura, que por sua vez determina o sustento de várias famílias.

Veja o agricultor ara, aduba, trabalha na terra para que seja um solo apto a receber as sementes, depois escolhe as sementes, as melhores, sem defeitos, dispõe a semeadura no solo de maneira que uma planta possa trocar nutrientes com a outra, aproveitando melhor o solo, que uma possa fornecer a proteção biológica que a outra precisa contra pragas e insetos e é só. A partir do momento que a semente está no solo, resta tão somente esperar o agir de Deus e as bênçãos provenientes. 

Em que pese que hoje possamos ter medidas de irrigação, temos o auxílio de pesticidas, ainda assim vemos todos os dias nos jornais que a alta ou a queda dos preços dos alimentos se deve às chuvas! Ou foram em excesso ou escassas e em qualquer dessas medidas fogem ao controle, ao domínio do agricultor.

Diz em Salmos 147:8 “Ele é que cobre o céu de nuvens, que prepara a chuva para a terra e que faz produzir erva sobre os montes” é o reconhecimento de um poder que vai muito além das nossas possibilidades de atuação, e que deseja despertar em nós a dependência! Afinal se Ele é o Dono, o Criador, o Senhor sobre tudo o que há, tudo se faz através do seu querer, e podemos, dentro da obediência e do temor ganhar seu favor porque nosso Pai é bondoso, longânimo e se agrada em cuidar de nós, conforme Salmos 147:11″ O Senhor agrada-se dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia”.

Aplicando esse ensino para a vida, vemos que a situação do agricultor é uma parábola ensinada por Jesus Cristo, a Parábola do Semeador, contida em Mateus 13: 1-9, neste ensino, nosso mestre nos diz que diante da semeadura de um trabalhador, embora sua ação de semear tenha sido a mesma, ele obteve resultados diferentes de acordo com a localização onde essas sementes caíram, ou seja uma delas foi bem sucedida que foi a que caiu em terra fértil, as demais ou foram levadas pelo vento, ou sufocadas nos espinhos ou não tiveram forças para vingar diante do solo pobre. Assim como, na Parábola do Joio e do Trigo, em Mateus 13: 24-30, a semeadura foi feita da melhor maneira, mas durante a noite o inimigo veio e semeou joio juntamente com o trigo para atrapalhar a colheita. 

Nessas duas parábolas vemos Jesus nos ensinar muita coisa, mas uma delas é coerente com o que o Senhor nos expõe com relação às chuvas que são provenientes de suas mãos: há muito mais agindo em nosso entorno, em nossa vida, do que tão somente aquilo que semeamos! É uma verdade que ninguém colhe bananas se semeou laranjas, mas desde a semeadura até a colheita, mesmo sendo possível que nós intervenhamos com cuidados com irrigação e proteção, ainda assim é um momento que requer a nossa total dependência do Senhor, porque o que ocorre ao nosso redor, de maneira sobrenatural, é muito mais denso do que conhecemos hoje e faz parte dos mistérios de Deus porque é como João diz em Apocalipse 1:8 o nosso Senhor é o início e o fim, todo o conhecimento é proveniente dEle, e tão somente dEle.

Um agricultor está tão exposto à escassez ou ao excesso de chuvas quanto nós estamos expostos à interferências tanto de pessoas ao nosso redor, como de decisões que são tomadas nas empresas que trabalhamos, como a doenças que chegam sem avisar ou ainda a vidas que vem para abençoar nos ventres maternos, entre tantas outras, são situações que fogem ao nosso controle, mas que estamos expostos todos os dias e uma única coisa podemos ter certeza: precisamos estar cientes de sermos dependentes do Senhor, é uma postura racional, uma escolha na conduta de fé e temor e somente assim é que poderemos passar por tudo isso porque só então seremos capazes de viver o clima que for enxergando as bênçãos do Senhor que não falham porque Jesus nos disse para não andarmos ansiosos por coisa nenhuma, afinal quem cuida de tudo é somente O Pai e devemos entregar a Ele cada pensamento nosso e assim teremos sua Paz, conforme Mateus 6: 25-34 e Filipenses 4:6-7.

Viver na dependência é confiar que aquilo do qual dependemos é capaz de entregar o que precisamos. Viver na dependência de Deus é louvá-lo demonstrando gratidão reconhecendo tudo de bom que Ele já fez por nós e esperando por tudo que só Ele pode fazer.

Que tal hoje agradecermos por esse dia?

O Senhor Deus diz:Mas agora voltem para mim com todo o coração,jejuando, chorando e se lamentando.

O apóstolo Paulo, em Gálatas 5: 17 diz que há uma luta dentro de nós entre nossa carne e nosso espírito de tal modo que somos até impedidos de alcançar o que desejamos em nossa caminhada; um pouco mais adiante, nos versículos 19 a 21, ele identifica como “frutos da carne” tudo aquilo que compõe essa batalha entre nosso ser e nosso espírito e nos exorta a evitarmos essas idéias a fim de nos santificarmos e darmos liberdade para o Espírito Santo frutificar em nós.

Essa explicação, quase que lúdica, justifica o hábito do jejum espiritual, uma prática judaica que iniciou-se (no relato bíblico) através de Moisés, quando ele se consagrou durante 40 dias e 40 noites, sendo mantido vivo tão somente pela graça de Deus no monte antes de receber as tábuas com os dez mandamentos. Nesse momento com Moisés, embora Deus tenha dado instruções específicas que versavam sobre fidelidade dele com o povo israelita através da aliança e ordenaram que a postura de todos fosse de obediência, porque ele é Deus zeloso, não foi O Senhor quem pediu o jejum a Moisés, mas este quem em devoção a Deus e consagração total absteu-se de qualquer atividade inclusive alimentação que pudesse distraí-lo desse serviço de escrever as palavras de Deus nas tábuas. Mas em Joel 2:12, o profeta nos traz a voz do Senhor orientando para que retornemos nosso coração ao estágio inicial da criação, que é de amor, aliança e fidelidade e assim reconhecermos Deus como nosso Senhor. 

Para conseguir isso, a orientação é que haja jejum, choro e pranto, ou seja, com o coração receptivo e despojado das vaidades do mundo, conseguimos efetivamente retornar ao Senhor como sua propriedade, sua criação e por intermédio de Jesu, seus filhos. 

É fácil compreender o espaço que nossos desejos ganham em nossa mente e como nos distraem quando fazemos o contraponto com o jejum ou seja, reconhecer o prazer que temos em determinadas situações nos mostra o domínio que essas geram sobre nós. 

Quando se propõe um jejum alimentar ( uma vez que ele pode ser de diversas coisas) conseguimos perceber o quanto podemos sentir falta de algo e assim comprovamos o domínio deste sobre nós, até que direcionamos nosso foco no sentido oposto a essa privação de carne, para o agir do Espírito Santo.

Quando,em Mateus 17: 15-21, os discípulos não conseguem libertar o endemoniado que Jesus resgatou, e perguntam o motivo pelo qual não puderam alcançar tal feito, Jesus respondeu-lhes que o insucesso deve se a pequenez da fé deles que havia de ser fortalecida através de jejum e oração.

Com essa afirmação magnífica do nosso mestre Amado, temos a ênfase que justifica o propósito de um jejum. 

Retiradas as distrações causadas pelos desejos da carne podemos viver outro nível de atenção, que abre nossos ouvidos nas orações, nos tornando sensíveis a voz do Espírito Santo, nos direcionando e fortalecendo na fé.

Jejum têm de estar ligado a um propósito espiritual, ou seja: a renúncia a algum prazer deve permitir que nosso espírito – geralmente tão negligenciado pela vida terrena – seja alimentado, possa crescer e revigorar-se na presença de Deus portanto a reverência que temos ao nos apresentarmos em oração,  deve ser o fio condutor para a prática do jejum. 

Assim devemos buscar em Deus o direcionamento sobre o quê fazer, ou seja de que nos abstemos e por quanto tempo. Nessa busca o Espírito Santo identifica o quê de fato rouba a nossa atenção. Então prepare-se! Essa prática não será fácil, mas os frutos escolhidos serão de uma colheita farta da semeadura do Espírito Santo em nós. 

Que tal agradecermos por esse dia?

“Porém, quando Deus, o nosso Salvador, mostrou a sua bondade e o seu amor por todos, ele nos salvou porque teve compaixão de nós, e não porque nós tivéssemos feito alguma coisa boa. Ele nos salvou por meio do Espírito Santo, que nos lavou, fazendo com que nascêssemos de novo e dando-nos uma nova vida. Deus derramou com generosidade o seu Espírito Santo sobre nós, por meio de Jesus Cristo, o nosso Salvador.E fez isso para que, pela sua graça, nós sejamos aceitos por Deus e recebamos a vida eterna que esperamos.”

Quando estamos reunidos em volta de uma fogueira numa noite fria é comum que duas ou três pessoas se sentem juntinhas dividindo uma mesma manta, uma mesma coberta e debaixo desta ficam quentinhas, com uma sensação mais confortável frente ao ar gélido da noite. 

Na cruz o Senhor Jesus nos cobre com o Espírito Santo nos colocando debaixo da sua graça, ou seja partilhando conosco a mesma Graça da qual Ele é feito e com isso permitindo que nosso coração fosse aquecido novamente e ganhasse vida nova.

O frio do mundo, das negativas, do egoísmo e do egocentrismo ficam de fora do Manto de Graça com o qual o Senhor Jesus nos cobre, e nosso coração de carne, antes fraco, oprimido e perdido, ganha o auxiliador,  se torna morada do Espírito Santo de Deus que vai propiciar todo o caminho para que sejamos capazes de alimentar as brasas do amor, da vida verdadeira e mantermos essa fogueira acesa dentro de nosso coração.

Quando uma pessoa partilha a coberta contigo você pode se beneficiar desse conforto e viver esse novo momento de alegria e comunhão, ou você pode continuar olhando para o ar frio e dando espaço para que ele continue te incomodando, continue te dominando, e nessa atitude você despreza a graça e continua na miséria do egoísmo porque o inimigo quer mesmo que você pense que só teria valor se a coberta fosse só sua! Misericórdia! Que engano! Quão sujo é o cão!

O Senhor Jesus estendeu sua Graça a nós, e mesmo que nos mantenhamos fora “da coberta”, seu Espírito Santo, continuamente nos convida a participarmos e sermos beneficiados com a vida nova, com o conforto do calor do amor de Deus! Aleluia! Ele quer que entendamos que não tem nada a ver com nossas escolhas passadas, nosso histórico  de vida e atitudes, mas a ver com a escolha que permite a nossa salvação que é de viver a Graça receber o dom da vida com gratidão e essencialmente reconhecer Jesus Cristo como nosso único, eterno, suficiente e exclusivo Senhor e Salvador! Aleluia!

Não deixemos a noite fria nos paralisar no medo e no egoísmo! Estejamos prontos para ver a luz e partilhar do calor de Jesus debaixo de seu manto de amor e graça!

Temos acesso! Ele nos chama para sentar pertinho!

Que tal hoje agradecemos por seu amor?

Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale e acharam ali um poço de águas vivas.

Essa passagem ocorreu enquanto Isaque estava no deserto, ele buscava os poços de água que seu pai havia escavado no passado. Não precisamos ir tão longe para saber o quão precioso é encontrar água no deserto, afinal, no nosso Sertão, os poços de água permitem a agricultura por irrigação, que é uma técnica que complementa o fornecimento natural de água na lavoura, por exemplo. Ou seja, fica claro que sem esse método a agricultura nessa região torna-se muito dificultosa pelo  clima ou localização, chegando em alguns pontos antes impossíveis, visto que a escassez de água torna o  solo seco e impróprio.

Assim sendo, quando Isaque  exclama o favor de Deus com o encontro do poço Reobote, ele mostra uma atitude de louvor sincero pela dependência de Deus para sua sobrevivência.

Nosso Senhor Jesus nos diz, que Ele é a nossa fonte de Águas Vivas, conforme João 7:37 O último dia da festa era o mais importante. Naquele dia Jesus se pôs de pé e disse bem alto:— Se alguém tem sede, venha a mim e beba. 38 Como dizem as Escrituras Sagradas: “Rios de água viva vão jorrar do coração de quem crê em mim” isso significa que não precisamos mais buscar nenhum poço de água, porque tudo o que precisamos provém do nosso Senhor.

O trabalho do inimigo é frustrar a nossa capacidade de nos apossarmos das promessas do Senhor, ele tapa nossos ouvidos e assim nosso coração sedento fica desesperado num deserto inteiro com uma pá nas mãos a fazer escavações em busca da fonte de água.

Essa sede, quando sanada com qualquer produto diferente das águas fornecidas por Jesus, torna-se insaciável, e por isso começamos a aceitar qualquer coisa que apareça qualquer coisa que o mundo forneça, sem nos preocupar com a procedência e isso nos leva a poços com águas paradas, impróprias, produtos da falácia do cão.

Misericórdia!

Tantas são as debilidades que nos acometem. Tantas e incontáveis  são as pessoas com suas mentes cativas na depressão, no pânico, na ansiedade, insegurança, estresse, frustrações de uma realidade num mundo governado pelo maligno que nos encaminha para cada vez mais longe das promessas do Senhor em nossas vidas.

Quem nunca ouviu alguém dizer: ” – Puxa, eu sou um poço de insegurança!”?

Eu mesma luto contra esse sentimento que produz um engano tão potente. Luto o tempo todo contra as vozes do inimigo que tentam abafar a voz do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que diz que Ele nos escolheu e que ele busca a nossa disposição e entrega e não um parâmetro de perfeição que se espelha em homens, mas que preciso olhar para Ele e segui-lo, e diante das minhas afirmações confessionais como as minhas e de tantas outras pessoas, o Senhor nos diz: “- Filha, se o poço que há em você não é da fonte das minhas águas vivas, ordeno que aterre! E sou Eu mesmo quem forneço a terra para que esse poço seja desabilitado, cancelado e anulado! É de mim que provém a terra que te faz forte, que te serve de instrumento, que te dá  argumentos, que te faz segura para vencer toda luta,  porque não há espaço para poços impróprios no terreno do seu coração.” Aleluiaaa! Aleluia!

Nosso Senhor, maravilhoso e amado Jesus Cristo Salvador, vem nesse momento dizer a nós, que nEle nós encontramos a fonte de água viva para que não tenhamos mais sede, para que não tenhamos mais que abrir poços com os instrumentos do sujo e dispor então de poços impróprios para consumo, águas que jamais saciarão a nossa sede!

Ele, tão somente o amor de nosso Pai, e o favor do Espírito Santo é que pode nos conduzir a nos livrarmos do engano a ponto de crermos que somos vitoriosos e poderosos nessa terra porque nosso Senhor nos guia, nos guarda e conduz no caminho iluminado da verdade e da vida! Glória a Deus!

O apóstolo Paulo diz em 2 Timóteo 1:9 “Deus nos salvou e nos chamou para sermos o seu povo. Não foi por causa do que temos feito, mas porque este era o seu plano e por causa da sua graça. Ele nos deu essa graça por meio de Cristo Jesus, antes da criação do mundo.” Isso significa que assim como Davi não era o guerreiro mais forte, mas no improvável venceu Golias e se tornou Rei; como também Moisés, o homem que não  sabia se expressar, era gago e iracundo foi levantado para guiar os israelitas pelo deserto até a terra prometida, ou seja de mesma forma que esses e outros exemplos de servos levantados por Deus para servir com excelência na obra de Deus, nós, que de certo temos falhas e pontos cegos como qualquer pessoa, somos sim escolhidos por Deus por algum atributo que só existe em nosso coração, que foi Ele mesmo quem colocou lá quando nos criou para servi-lo, portanto, a partir desse momento, pegamos todas as promessas do Senhor para nossa vida e usamos essa terra maravilhosa para aterrar o poço enunciado pelo inimigo  em nós

Que tal hoje agradecermos pela terra que o Senhor nos forneceu para taparmos definitivamente o poço impróprio que o inimigo tinha nos presenteado e vivermos o amor libertador de Jesus Cristo?

“Eu crio o ferreiro, que sopra as brasas e fabrica armas de guerra. Eu crio também o soldado, que usa as armas para destruir e matar. Mas nenhuma arma poderá derrotar você, e, se alguém for ao tribunal para acusá-la, você não será condenada. O que eu faço pelos meus servos é isto: eu lhes dou a vitória.” O Senhor falou.

A Palavra Sagrada é proveniente de um registro histórico, portanto há em muitas vezes a voz do Senhor trazendo a sua promessa, a sua lei, ou a sua exortação diretamente a nação de Israel.

No entanto, não podemos esquecer que esse registro não é mero livro de história, pelo contrário, foi escrito de maneira proposital, nosso Senhor escolheu servos e profetas e os inspirou para que essa palavra registrada contenha vida e seja atemporal e transformadora a qualquer um que a leia! Aleluia! E isso é confirmado para nós, os leitores de hoje, por  Paulo, em 2Timóteo 3:16 Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver. 

Assim como João diz em Apocalipse 1:3 Feliz quem lê este livro, e felizes aqueles que ouvem as palavras desta mensagem profética e obedecem ao que está escrito neste livro!

Pois está perto o tempo em que todas essas coisas acontecerão.

Glória a Deus!

Dito isso, devemos nos alegrar, nos encher de poder quando lemos e ouvimos a voz do Senhor dizer e prometer – também a nós – que nenhuma arma que tenha sido forjada contra nós terá vitória sobre a nossa vida! Não há promessa de proteção mais clara e forte do que essa! Ele diz, que Ele mesmo, como Criador de tudo é de onde tudo provém, sendo assim, toda lei também foi criada por ele e obedece a ordem de criação é um algoritmo, uma programação perfeita, que não tem como sofrer nenhum tipo de invasão, de destruição ou dano de dados, não há hacker que possa invadir o sistema de Deus!

Nesse ponto você pode pensar: -” mas e as ciladas do inimigo?” Meu irmão, eu te digo, repito o que nosso Senhor disse: “- Não prosperará!” Sabe o que isso significa? Essa promessa poderosa do Senhor para seus filhos é de que Ele cumpre a aliança poderosa que Ele fez conosco, após o dilúvio de que jamais haveria destruição novamente, nunca mais Ele mesmo se iraria conosco, e portanto, tudo o que está debaixo da sua lei é para vida e não para morte! Sendo assim Ele nos dá a certeza de que a vitória é nossa porque Ele é Senhor sobre a vida e a morte, ou seja, são propriedades dEle, conforme  “1 Samuel 2:6 O Senhor Deus é quem tira a vida e quem a dá.

É ele quem manda a pessoa para o mundo dos mortos

e a faz voltar de lá.”

Sendo assim, eu posso ficar em paz, no entendimento de que a morte, só vem se for das mãos do Senhor, a saber por seu plano e conhecimento, não vem de maneira abreviada. Essa verdade transformadora serve para nos inspirar a andar sem medo, o que for de intencional contra nossa vida, ou para tirar a nossa paz, não será vitorioso. 

Infelizmente há muita maldade e violência no mundo, mas o Senhor não quer que seus filhos vivam como bichos assustados em cativeiros, Ele quer que desfrutemos da vida com confiança na sua proteção e sabedoria em nossa conduta, Ele deseja que saibamos que sob qualquer situação, Ele tem conhecimento, está presente e não  está alheio. Ele quer que sejamos fortes e corajosos, como dito em Josué 1:9, ou como Jesus nos diz tantas vezes: Não tenham medo, creiam somente!

Se podemos andar confiantes debaixo dessa promessa de proteção física e espiritual, quanto mais podemos andar com nossa consciência tranquila a respeito do que se falar, palavras torpes se perderão com o vento! A nossa conduta, a presença do Senhor em nossas vidas será mais que suficiente para nos trazer vitória sobre qualquer palavra lançada, sem que tenhamos que nos preocupar com o poder destrutivo das palavras, porque a verdade vem à tona para honra e glória do nosso Senhor Jesus, para mostrar que seus filhos são herdeiros nessa terra e foram criados por coroa e não por cauda. Aleluia! Fomos criados para sermos livres e não escravos da maledicência, do pecado, de uma imagem! Somos livres em Cristo e assim como José do Egito, os planos do Senhor para mostrar sua face através da nossa vitória se cumprirão trazendo justiça e paz! 

Portanto, hoje, lemos e bradamos essa promessa de  vitória do Senhor para que possamos caminhar na certeza de que o cuidado do nosso Senhor é maior do que a falácia e as ciladas do enganador, e que todas as promessas do Senhor são poderosas e nos alcançam ainda hoje e para sempre!

Não tema! Creia somente e desfrute de uma vida guiada e guardada por Jesus Cristo nosso Senhor, afinal o acesso ao Pai é só pelo filho!

Que tal hoje agradecermos por esse dia de vitória sobre qualquer batalha?

Pois eu tenho a certeza de que nada pode nos separar do amor de Deus: nem a morte, nem a vida; nem os anjos, nem outras autoridades ou poderes celestiais ; nem o presente, nem o futuro; 39 nem o mundo lá de cima, nem o mundo lá de baixo. Em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus, que é nosso por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor.

Não fui eu que mereceu o amor de Deus.

Não fui eu que fiz qualquer obra que me tornasse digno.

Não fui eu que escolhi qualquer opção que justificasse a opção do Pai.

Pois é, essas são verdades tão ricas, tão maravilhosas, e tão duras de serem compreendidas porque em nossa maneira extremamente egoísta de lidar com o amor acabamos por padronizar as nossas entregas de acordo com o quê recebemos em troca, sendo assim, quando amamos aquele que nos ama, não estamos amando de verdade, mas agindo com reciprocidade por interesse, por desejar ( primeiramente e de maneira velada, até sem conhecimento disso) continuar sendo amado e porque expressar amor num ambiente em que se tem certeza de retorno é extremamente prazeroso e confortável.

Mas e amar aos inimigos? Aí você pode pensar: – “ah, mas eu amo sim” e esse pensamento enganoso dura apenas até ponderarmos a respeito de perdão… Amar um inimigo que não nos afeta pessoalmente, ou seja, ter isso apenas como um ideal não é amar de verdade, afinal se o fosse não haveria tanta discórdia, tantos laços rompidos, relacionamentos desfeitos, frustração e indiferença no mundo.

É simples, embora triste, perceber que não somos muito bons nessa matéria de amor.

Mas, a nossa reflexão de hoje está na direção oposta às nossas atitudes, refletir sobre como lidamos com o amor fica pra outro momento. Hoje, queremos refletir em algo muito mais revigorante que é a fala de Paulo em sua carta a Romanos que diz que não há condição que possamos cancelar o amor de Deus por nós.

Esses versículos 38 e 39 concluem o raciocínio de Paulo explicando para os cristãos em Roma,  que eram novos convertidos formados por judeus e gentios, que somos todos iguais perante Deus Pai e que nenhuma lei anterior poderia tornar qualquer pessoa elegível ao amor de Deus, mas tão somente recebemos essa graça pelo Dom que vem dele mesmo, Deus Pai.

O objetivo de Paulo é nos lembrar, ainda hoje, de forma tão atemporal que o próprio amor de Deus tem essa característica, a de ser perene, imutável, porque Ele é fiel aos seus desígnios.

Seu amor é uma energia transcendental porque ultrapassa a abrangência de qualquer conhecimento a respeito de existência como a vida ou a morte, ou nossa localização como na altura ou na profundidade, ou de tempo como nossos afazeres e distrações do agora, ou as consequências do que virá, ou ainda poderes, principados, anjos; nada pode se apresentar como limitante para o amor de Deus por nós porque essa expressão não é um sentimento, enganoso como o que acontece conosco, mas é uma energia que é emanada de Deus para toda a sua criação, que vibra numa frequência que ultrapassa qualquer barreira existindo e ligando planos material e espiritual.

Podemos dizer ainda que o Amor de Deus é etéreo porque não se limita a uma apresentação ou condição, mas existe de maneira eterna pela vontade e poder de Deus.

 É um dom seu, que nos atinge por sua graça, portanto não tem qualquer ligação com as nossas atitudes ou crenças.

No entanto, seu amor é justo, e por esse motivo não estamos alheios às consequências de uma semeadura ruim, aliás é por amar de maneira tão completa que continuamos expostos às consequências de nossas escolhas, afinal cancelar esses efeitos seria criar um cenário de indiferença que certamente nos levaria à soberba e a ingratidão o que vai na contramão do propósito de Deus para nós.

Há uma música gospel, da cantora Nívea Soares, chamada “Teu amor não falha”, e a primeira estrofe diz: “- Nada vai me separar, mesmo se eu me abalar, teu amor não falha” esse verso nos leva a um entendimento bastante simples do que Paulo quer nos explicar, ou seja: mesmo diante de nossas falhas, mesmo se nossas decisões nos abalem a ponto de percebermos que não somos merecedores do amor de Deus, de sua Graça e favor, a sua presença, a sua fidelidade nos alcançam como os braços de um pai que estão sempre abertos a espera do retorno do filho pródigo! Aleluia!

Viver na obediência e no temor é o caminho fácil para que possamos absorver toda a Graça de Deus, para que possamos ter nessa experiência limitada e pequena de terra o melhor do aprendizado sobre o que pode ser vida para efetivamente nos preparar para o retorno ao lar e a vida verdadeira que se iniciará ao lado do Pai, e de Jesus na eternidade.

Mas se formos desobedientes, negligentes e soberbos, isso não significa que Ele não nos ame, afinal foi para essa condição que Jesus veio a nós e após ter lavado nossos pecados e nos proporcionado vida nova nos deixou ainda seu Espírito Santo para nos auxiliar a terminar essa jornada! Glória a Deus!

Não foi para os santos que Jesus veio, mas para os doentes, e saiba: não há grau, todos éramos e ainda somos. A única diferença que há entre nós ( embora isso não mude a expressão do amor de Deus) é na escolha de segui-lo buscando a evolução diária no amor, para que possamos nos aproximar dessa energia.

Precisamos compreender que a nossa desobediência ou a incredulidade, ou a dureza de nossos corações nos gera consequências já aqui, que é a dificuldade em perceber  e receber esse Amor como seu, ou seja de se identificar como alvo desse amor e isso só gera alguma consequência na salvação, afinal a salvação é proveniente da justificação pela Graça Redentora que há  em Jesus Cristo e embora esteja disponível para todos de maneira indistinta, requer a nossa aceitação por meio da fé, se isso não houver não há caminho, porque a justificação de maneira nenhuma pode ser alcançado por nós, mas é dada de graça aos que têm fé em Jesus Cristo, porque só através dessa fé que nós, antes escravos do pecado conseguimos a libertação e com isso a salvação.

Não há outro meio de alcançar a salvação.

No entanto, o amor de Deus é latente àqueles que crêem e aos que não crêem como meio que nos proporciona viver suas bênçãos de maneira a encontrarmos os olhos de Jesus e nos redimirmos de nossa existência falha.

Que tal hoje orarmos em gratidão pelo Amor incondicional de Deus?

Então o anjo continuou: “Não tenha medo, Maria! Deus está contente com você.”

Passado o espanto pelo inesperado, eu leio a maneira como o Anjo Gabriel chegou e abordou Maria, e fico pensativa a respeito dos ares desse momento.

A Palavra Sagrada não traz muita informação a respeito de Maria, a não ser que ela era uma virgem, humilde, obediente, temerosa de Deus. Os teólogos acreditam, pelos costumes judaicos sobre idade para casamento e maioridade, que ela era uma jovem que tinha entre 14 e 16 anos quando o Anjo Gabriel a abordou, no entanto a palavra não fala se ela tinha sonhos, como vivia ou o quê pensava.

Teólogos e Pastores costumam dizer que os breves relatos contidos na Palavra de Vida são suficientes para nos orientar e permear nossa fé, portanto, embora seja interessante imaginar como foi essa escolha de uma moça tão jovem para carregar essa responsabilidade tão grande de carregar em seu ventre a vida do Salvador do Mundo, devemos nos apegar ao que temos: escolha, anunciação e aceite.

Quando o Anjo Gabriel aparece a Maria, ele lhe diz que ela é abençoada, que o Senhor está com ela, que ela não precisa ter medo dessa escolha ou de seu futuro e que O Próprio Senhor Deus estava contente com ela! Aleluia!

Como é maravilhoso saber que somos aprovados por nosso Pai! A personalidade de Maria era humilde e obediente, nosso Senhor sabia que poderia contar com sua servidão e assim ela aceita e se declara sua serva eterna. 

O Senhor sabia que ela não era uma pessoa que iria se envaidecer dessa escolha, ou que usaria disso para seu favor, ou para sua própria glória, pelo contrário, nosso Deus, todo Poderoso Criador sabia, desde que havia lhe formado no ventre de sua mãe que suas fibras, seu entendimento, seu coração seriam fiéis, verdadeiros, honestos, transparentes, obedientes e servis a essa obra, por tudo isso, o Senhor  concede-lhe graça diante de seus olhos, favor aos seus cuidados e bênçãos eternas por sua dedicação e entrega.

Muitos de nós inclusive, às vezes cometemos o erro na soberba quando sentimos que temos aprovação de Deus. Há servos que se apresentam como se fossem maiores que a própria revelação, ou ainda que são detentores de um conhecimento e verdade absoluta que acaba por endurecer seus corações na vaidade e ganância.

A personalidade de Maria nos ensina a repreendemos completamente esse tipo de reação em nós, afinal o que o Espírito Santo quer é nos encontrar humildes ao aprendizado e servis na partilha.

É maravilhoso ouvir a voz de Deus, é revigorante sentir seu poder, viver suas bênçãos, e certamente que isso tem poder para nos alegrar e por gratidão devemos mesmo sentir assim, mas apesar de tudo, não podemos dar margem à vaidade porque ela nos engana, ela tira o brilho dos nossos olhos e aos poucos nos afasta da presença do Espírito Santo, não porque Ele se afaste, mas porque nós, movidos por uma segurança amparada pelo mundo paramos de ser gratos pelo favor do Espírito Santo e começamos a crer que somos merecedores dessas bênçãos. Misericórdia! Que esse Espírito de Soberba seja agora repreendido e anulado na minha vida e na sua!

Graça, o Senhor achou Graça diante de seu olhos quando pensou em Maria! 

Será que quando nosso Pai pensa em nós, também acha graça? Será que Ele pode confiar em nós seus mistérios? Ou confiar que podemos agir de maneira servil, tomados de amor na sua obra nesta terra? Será que somos capazes de passar por cima de nossos sonhos, desejos, planos ou afazeres para cumprir com o desejo do Senhor por onde passarmos?

Será que se o Anjo do Senhor vier nos trazer um convite de Deus, que vamos aceitar? Ou o medo egoísta irá nos aprisionar e condicionar nossa resposta a uma negativa?

Qual é o próximo passo quando a voz do Espírito Santo diz que o Senhor está contente contigo?

A vida de Maria nos ensina a  sermos corajosos sem deixarmos de ser humildes, sermos ousados sem nos perder na arrogância, a sermos obedientes com alegria e gratidão. É a verdadeira expressão de delicadeza de uma flor que desabrocha em meio ao solo árido do deserto trazendo cor e esperança onde as circunstâncias eram de desolação e dor.

E por fim, as mãos que acalentam o menino Jesus, são as mesmas que louvaram ao Senhor por ter sido agraciada em favor diante do imerecimento, diante de uma vida comum e simples.

Hoje as minhas mãos e as suas também podem acalentar a Jesus se reconhecermos que todos que nos cercam são tão dignos do favor de Deus quanto nós, ou seja, não são, mas ainda assim nosso Senhor Jesus nos amou de tal maneira que se entregou por nós indistintamente e nos deixou seu Auxiliador para que não padecemos no abandono mas fossemos capazes pela sua presença  de viver em comunhão, amor e perdão com todos que estão ao nosso redor.

Que tal neste dia agradecermos a Deus por seu amor e clamarmos para ouvirmos a sua voz, limpa e clara?

– Sim, senhor,

respondeu a mulher

– mas até mesmo os cachorrinhos comem as migalhas que caem debaixo da mesa dos seus donos.

Perseverança é permanecer firme, continuar no propósito. A diferença entre a perseverança e a esperança é que na primeira há a ação, a pessoa tem conhecimento do seu propósito e de como atingi-lo, e mesmo diante de adversários ou adversidades permanece firme e inabalável  em sua luta, ou seja há continuidade nas ações planejadas para alcançar o objetivo. Já a esperança é o sentimento de possibilidade de que algo dê certo diante das intempéries, ou seja, é uma confiança que tange a certeza de que algo vai culminar positivamente dentro do planejado porque Deus entrará com providência para cumprir.

Em ambas as situações falamos de domínio próprio, afinal é necessário lutar contra uma voz que ecoa em nossos pensamentos com ares de derrotismo, de conformismo, de procrastinação. Vozes do próprio inimigo que subvertem nossos pensamentos a focar nas situações e distrair-se da voz do Espírito Santo que traz como certa a vitória.

Há na bíblia muitas ilustrações de pessoas que perseveraram na fé, assim como de pessoas que esperaram em Deus. Por exemplo: Ana, mãe de Samuel, esperou em Deus seu milagre, sua atitude era totalmente de entrega, ela não tentou fazer nada de diferente, por sua força e vontade para conquistar o filho desejado, já Raquel, esposa amada de Jacó foi perseverante, porque em meio a sua caminhada tentou meios próprios de conquistar o que entendia por promessa de Deus ao seu coração e casamento quando direcionou Bila a ter o filho que seria seu. Vale lembrar que esse era um costume da época, lançar mão do uso de um servo, no caso Bila, para gerar filhos que seu próprio ventre não era capaz, e então por entendimento de posse e  propriedade, esses seriam “seus”. No entanto, mesmo Bila já tendo tido filhos, ela continuou desejando ter um filho de seu próprio ventre até que Deus a abençoou com um filho o qual ela nomeou José, que significa “aquele que abre os caminhos” e depois foi novamente abençoada com a vinda de Benjamin.

A sua perseverança de fé em Deus se manifesta principalmente quando no primeiro filho ela coloca como nome uma promessa, ou seja ela confia, verdadeiramente e age para que o Senhor lhe veja como favorável a ser abençoada novamente e assim o é.

Vemos em Sara, esposa de Abraão, a mesma atitude, a mesma história, a mesma perseverança, ou seja, agir por seu entendimento, embora precipitado e causado consequências, não  afastou essas mulheres da comunhão com Deus, da intimidade e entrega ao Senhor.

A mulher do fluxo de sangue, enferma há 12 anos, excluída de uma sociedade, também tentou tudo o que pode com tratamentos, e quando ficou sabendo de Jesus, não somente esperou a cura, mas enfrentou toda a situação é uma condição que lhe era imposta, por imundice e contaminação, e lutou contra esse cativeiro emocional na certeza de que se ela tão somente tocasse as vestes de Jesus ela seria curada, sem causar-lhe dano por contaminação como se acreditava na época.

A perseverança se desenvolve na luta, se manifesta na contramão das circunstâncias, requer a fibra de fé que é formada na certeza. Uma pessoa insegura não consegue perseverar, vive numa esperança que pode ser levada com o vento, ou seja, como a Palavra fala, uma fé que é agitada e inconstante como as ondas do mar, e isso não significa que a pessoa não tenha fé, ou que ela não espere em Deus,as mostra que a consistência de sua fé é fraca. 

A persistência não é para os fracos, porém geralmente as pessoas que se reconhecem mais fracas são geralmente as que mais vão lutar!

Uma mãe, diante de uma situação que acometa seu filho, a qual ela entende como perigosa para sua saúde, sua estrutura física ou emocional, vai lutar com todas as suas forças para que a justiça de Deus se cumpra na vida de seu filho e a condição  que o acometida seja transformada de derrota para vitória para a Glória de Deus, assim foi por exemplo com a mãe que para lutar pela libertação de sua filha chega a argumentar com Jesus e assim consegue o favor só Senhor!

Quantas de nós, mães, não lutamos com nossos joelhos dobrados em prol de nossos filhos? Seja para a cura de uma doença, seja para que o Senhor proteja das amizades más, seja para que o Senhor dê juízo, para que o Espírito Santo lhes dê Espírito de Discernimento, para que o Senhor proteja e guarde todo o caminho por onde filhos adultos passarem, guarde e guie suas vidas?! Quantas de nós, mães, não oramos todos os dias para que nossos filhos encontrem os olhos do Senhor e se convertam? Ou para que nossos filhos sejam libertos de hábitos que são ruins como vícios, ou prostituição, ou ainda para que suas mentes sejam resgatadas do cativeiro emocional da depressão ou ansiedade?

Quantas mães não largam seus empregos, ou qualquer plano pessoal quando percebem que seus filhos precisam de cuidados pessoais que exigem sua total dedicação como filhos neurotípicos ou filhos com algum tipo de deficiência física? 

Quantas mães não voltam a estudar quando percebem que seus filhos têm dificuldade na escola?

Muitos são os exemplos que temos ao nosso redor ou até em nossas vidas de uma luta  remete à perseverança de fé quando é atrelada à entrega ao Espírito Santo porque sabemos que as nossas mãos, embora ativas e atentas só podem produzir transformação quando estão de mãos dadas com Jesus.

Isso é perseverança de fé, é a constância na luta, na busca, alicerçada na rocha que é Jesus Cristo, e os exemplos que temos na palavra de Vida e Salvação, são todos de vitória, são todos do agir de Deus que se cumpre no seu momento e não exatamente no momento do desejo da pessoa de carne, mas que durante esse tempo de espera do agir de Deus a pessoa está buscando, está firmemente olhando para Jesus.

Que tal hoje agradecermos a Deus pela oportunidade de sermos lembrados que mesmo em meio a lutas, vale  a pena erguer a cabeça e continuar, porque a vitória no Senhor está chegando?

Então veio do trono o som de uma voz, que dizia:— Louvem o nosso Deus, todos os seus servos, todos os que o temem, tanto as pessoas importantes como as humildes!

“O som da festa vai subir e sua glória descerá” assim diz uma música gospel bastante animada, chamada “1000 Graus”.

Como é forte e poderoso louvar ao nosso Senhor!

Há, dentro e fora da congregação, muitas pessoas que desconhecem o poder do ato de louvar o nome do Senhor, e por isso eu partilho o que aprendi e o que vivi a esse respeito.

Antes um adendo de outro verso dessa mesma música já citada

“Eu entro na tua presença pra receber o seu poder

E quanto mais o tempo passa mais quero Deus

O fogo cai e a igreja canta o inimigo vai ao chão

Fogo e glória nas cabeças, mil graus de unção”.

É isso: Quanto mais estamos na presença de Deus e testemunhamos seu agir, mas queremos estar diante dEle, o louvando e levando suas boas novas por todo o mundo.

Louvor é o ato de enaltecer e glorificar algo ou alguma coisa; exaltar a ação de alguém ou de uma divindade.Portanto está intimamente ligado à adoração. O primeiro ato de adoração registrado após a queda do homem foi o de ofertar a Deus, reconhecendo por gratidão sua presença, provisão, ou seja, por suas dádivas, assim lhe dedicando parte daquilo que nos foi concedido.

Era claro para o homem após a queda, uma humanidade que ainda não dominava técnicas agrícolas e vivia de maneira nômade obtendo seu sustento daquilo que o local fornecia, que encontrar a provisão era, certamente, proveniente da mão do Senhor que lhes conduzia, portanto o ato de adoração e oferta era muito natural.

Seguindo por essa linha podemos ver que o conhecimento de técnicas para obtenção do sustento, ao longo do tempo, foi perdendo a sua ligação com o fato de que é Deus quem provê, quem abre portas, quem zela, guarda, direciona. O astuto inimigo foi desde a queda instituindo em nossas mentes que a nossa vida é feita por causa e efeito: eu trabalho, logo tenho sustento; eu me cuido logo tenho saúde; eu faço o bem, logo não tenho com o quê me preocupar. Essa falácia enganosa vai colocando, sorrateiramente, a ideia de misticismo na provisão de Deus. É um absurdo, mas é onde estamos inseridos.

É por isso que é tão, tão importante lembrar, compreender, entronizar que nosso Senhor é quem nos acorda, é quem concede vida por sua total misericórdia  e graça! Por seu favor, em amor de nós , sua criação, e de si mesmo!Nosso Deus, que é Pai, desde sempre direcionou o homem para a segurança e provisão, e isso não mudou com a modernidade, o fato de não sermos mais nômades não mudou a personalidade de Deus em nos amar e cuidar de nós.

Mas nós, falhos, pequenos, corruptíveis e de memória fraca, mudamos, cremos em coisas que nem sentido fazem, justificamos e perdemos a oportunidade de enxergar os olhos do Criador.

É por isso que ao longo da Palavra Sagrada de Vida e Salvação, encontramos a exortação sobre louvar ao Senhor por 332 vezes!

Esse ato confere:

O Louvor muda o ambiente espiritual – I Samuel 16: 14-16 e 23;

O Louvor quebra as cadeias e traz liberdade – Atos 16: 22 -26;

É uma forma de agradecimento a Deus – Êxodo 15: 19, 20.

Entre tantos outros atributos maravilhosos sobre o poder da adoração e Louvor.

Hoje mesmo, rondavam minha mente pensamentos enganosos de procrastinação, e ao perceber isso resolvi adorar ao nosso Deus, ao Senhor Jesus declarando que Ele é meu único, eterno, suficiente e exclusivo Senhor e Salvador, e as coisas mudaram, a energia contagiante do seu amor, a vibração de gratidão correu por minhas veias de maneira a querer engrandecer teu nome, espalhar tudo o que sinto em mim pra todo o mundo! Glória a Deus! Por isso louvamos! 

Para declarar nosso amor, para sermos resgatados do lamaçal em que o inimigo tenta nos derrubar, para demonstrarmos nossa gratidão, para ganharmos fortalecimento de Deus, para enfrentarmos as situações de cativeiro e vencermos!

Louvamos e adoramos ao nosso Senhor porque isso mostra intimidade, entendimento e coerência. A personalidade de adoração em nós tem que ser uma só, tem que ser de boca em tudo que falamos, tem que ser de espírito em tudo que pensamos, tem que ser na carne em tudo o que fazemos, portanto ofertar é imprescindível, é vital, demonstra a verdade e fidelidade em nosso coração em dizer ao nosso Deus que sabemos que a nossa força, às nossas condições, que tudo vem dEle.

Que tal declararmos e agirmos com gratidão e amor nesse dia?

Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês.

Reformar uma casa é sempre um desafio. Para alguns, é fascinante transformar um ambiente, mas para outros pode ser assustador.

Quando compramos nossa casa, ela era velha, a disposição de seus cômodos não nos atendia, mas ainda assim sua localização e tamanho nos fizeram enxergar qualidades e possibilidades tais para reformá-la e deixá-la da maneira dos nossos sonhos.

O fato de termos vislumbrado seu potencial não significa que a obra em si ocorreu de maneira tranquila, pelo contrário, tivemos surpresas, tivemos passos para frente e alguns de retrocesso, tivemos nossa paciência e confiança testados. 

Mudamos o projeto algumas vezes, fizemos melhorias, medimos novamente e moldamos os novos espaços.

E caminhamos conforme o orçamento permitiu, e por conta disso ainda há toques de melhorias que precisam ser feitos.

Passamos 6 meses pela reforma bruta, alguns deles morando em conjunto com a obra, e agora fazem 2 anos que estamos lá e ainda tem muito a continuar.

Refletir sobre isso me faz lembrar de um senhor que trabalhei junto, por 10 anos, e ao longo de todo esse tempo ele esteve em reforma da casa dele, eu achava estranho tanto tempo, hoje consigo compreender do que se trata o orçamento, ou seja os recursos que temos ditam  a marcha do trabalho.

Mas, se reformar uma casa pode requerer tanto trabalho, imagine reformar a nossa personalidade e conduta?

Também caminhamos de acordo com os recursos que temos, é semelhante a uma casa que precisa de reparos, precisamos compreender que constantemente precisaremos de revisão, de um ou outro ajuste, muitas vezes de renovo e principalmente de cuidado com as estruturas que alicerçam a construção.

Se somos uma casa nova, como as crianças e os jovens, só precisamos de acabamento ( e quem já passou por reforma sabe que essa é a parte mais cara de uma obra) porque é o fino trato. As crianças e os jovens, ricamente capazes de absorver novos conhecimentos e aprendizados precisam conhecer seu potencial para receber na estrutura crua o acabamento de fé, que molda as janelas de nossa alma, que coloca um belo e forte telhado, precisam de bons serventes nessa obra para lhes prestar serviço de acabamento com a qualidade que uma casa nova requer, ou seja, precisam estar envoltos em um ambiente que lhes proporcione todo o crescimento conforme Jesus ensina. Precisa de pai e mãe que orem e intercedam por eles, lhes ensinem o caminho e que esse seja traçado reto e claro a Jesus, a uma conduta moral, ética e de valores consistentes e seguros. Esse reforço nos alicerces permite que a construção de nossos filhos suporte mais andares para que eles possam crescer o quanto nosso Pai amado sonhar pra eles e venham a ser como o salmista diz em ‭‭Salmos‬ ‭112:2‬ – “Seus descendentes serão poderosos na terra, serão uma geração abençoada, de homens íntegros.” Glória a Deus!

Já nós, muitas vezes casas velhas, precisamos ter os alicerces restaurados, fortalecidos; precisamos ter os encanamentos trocados, a fiação elétrica revisada, além de toda renovação nos acabamentos e planejamento dos ambientes. É um trabalho que requer amor, dedicação e disciplina, mas que o Senhor nos garante que vai dar certo, como disse a Jairo, quando lhe noticiaram que sua filha estava morta, e Jesus, tenho todo o conhecimento do antes, do agora e do amanhã, conhecimento do poder de Deus Pai e seus planos, disse a Jairo que não se abalasse ou tivesse medo, que ele tão somente tivesse fé, conforme Marcos 5:35-43, e assim nos mostrou que independentemente das tempestades que enfrentamos, o saber de Deus é inexplicável e seu poder é inabalável, indiscutível, milagroso, misericordioso e age – de acordo com a sua vontade- em nosso favor.

Portanto, essa compreensão é o concreto que deve estar presente em nossas estruturas para que possamos suportar todo tipo de mudança necessária em nós, que nos embeleza como porcelanas e acabamentos novos moldando nosso ser na empatia, na generosidade, na paciência, ou seja, em cada fruto do espírito santo que há de se desenvolver em nós.

É bastante coisa, e pra sempre vai exigir empenho e desejo de melhorias, mas o Espírito Santo, nosso auxiliador, inscreve no nosso coração a lei do Senhor a fim de que não nos desviemos dela e possamos sempre ser avivados no amor e fé.

Que tal hoje, meditarmos a respeito do que precisa ser reformado em nós e agir com coragem para iniciar essa boa obra? Afinal nosso Senhor Jesus diz que todo aquele que o procura encontra, não há quem fique sem resposta, e esse é o ânimo que precisamos para iniciar a trajetória de mudanças em nós.

Assistir à cena de uma pessoa soprar uma flor de Dente de Leão na fase em que vemos suas sementes esbanjar delicadeza ao mostrar sua ampla plumagem é certamente uma atitude que desperta nosso espírito contemplativo através do encanto e nos ínsita a sorrir.

Essa flor despretensiosa, já foi considerada de erva daninha e hoje, devido ao conhecimento de suas propriedades medicinais atreladas à facilidade de sua dispersão e germinação, inclusive nos solos mais escassos que se apresentam, tem se dado valor à sua presença singela que se apresenta por todo o canto entre jardins bem cuidados e até nas mais adversas frestas na selva de pedra.

Quem é dedicado à jardinagem ou à agricultura, olha essa planta com um certo desdém e frustração quando contrasta a simplicidade com a qual ela se dissipa por aí em comparação à complexidade da semeadura de outras espécies como a cereja por exemplo.

Assim, por sua essência forte e ousada, observar com atenção as fases dessa bela flor pode nos trazer riquíssimos ensinamentos referente à leitura interpretativa e devocional da Parábola da Semente contada por Jesus é relatada em Marcos 4:26-29.

Nessa explanação de Jesus é dito que o Reino de Deus se assemelha ao homem que de maneira despretensiosa lança ao solo algumas sementes. Muito ouvimos e atentamos para o poder grandioso de uma semente que carrega um universo dentro de si, isso em relação à Parábola do Grão de Mostarda, no entanto nessa comparação vemos que Jesus está nos mostrando a ação fundamental do homem, ou seja o foco está na ação que abre caminho para o agir de Deus, afinal a semente lançada ao solo, invariavelmente precisa de seu auxílio para se espalhar, e depois poder germinar, brotar, se tornar linda flor e frutificar gerando novas sementes que garantirão a continuidade desse ciclo.

Apesar do homem ser a peça chave esse serviço na obra de Deus, não possui conhecimento de como o Pai usará as sementes que suas mãos lançarão por aí, aliás não podemos compreender nem como o Senhor prepara e escolhe os lugares ou ocasiões para propiciar que seu amor germine, visto a perplexidade dos discípulos de Jesus quando o mesmo optou por passar por Samaria.

Ainda assim, o Pai precisa que seus servos estejam a postos e alinhados com sua voz para dispor de suas sementes quando for o momento escolhido por Deus, ou seja, precisamos estar atentos, sermos fiéis, honestos e gratos para sermos bons instrumentos nas mãos do Pai, sem ocupar nossa mente em como conseguir sermos efetivos nesta semeadura, uma vez que o versículo 26 dessa passagem contida em Marcos 4, onde a Parábola da Semente está contida, diz que o homem tão somente lançar a semente no solo, todo o resto quem faz é o Espírito Santo de Deus. Precisamos compreender que nada disso ocorrerá ao acaso, se embora não possamos entender a ação ou os meios escolhidos, nosso Senhor já sabe, desde sempre como será; o manifestar de Deus é maravilhoso e conta com a ação e disposição de seus servos nesta grandiosa obra.

No versículo 27 diz que durante a noite ou durante o dia, ou seja, esteja o homem dormindo ou acordado, consciente ou não do seu papel, tendo compreendido ou não os caminhos do Senhor, a mão milagrosa do Pai está disposta sobre seus filhos e seu Espírito Santo está trabalhando no quebrantamento, assim, mesmo quando os servos do Altíssimo não sabem as estratégias para levar a Palavra de Vida e Salvação como fonte de Águas Vivas por onde forem, o Espírito Santo age de maneira a criar as condições necessárias para que tudo coopere para o bem na obra de Deus.

Temos então no versículo 28 a afirmação de que a terra por si só produz o grão, a saber precisamos entender que esse campo fértil é o próprio poder de Deus Pai que se comunica com o Espírito de toda Criatura despertando para si próprio o seu fôlego de vida que colocou em cada um de nós o qual se manifesta como o mais fértil e propício solo para que receba a semente abençoada que é Jesus! Glória a Deus!!!

O Espírito Santo tem poder para transformar o solo árido de nossas almas no mais completo e bem nutrido substrato ou qualquer matéria que a semente necessita para germinar.

Todos passamos pelo processo de germinação ao termos nosso coração quebrantado, então surge o talo, ou seja acontece a Vida em Abundância contida em Jesus dentro de nós e somos transformados, renovados, morremos para o que éramos e nascemos para Cristo nos apresentando e nos conhecendo como nova criatura, e assim estamos aptos a frutificar, portanto é como se a espiga descrita no versículo surgisse e com ela nos tornassemos prontos para partilhar, então nossos grãos se enchem da presença e poder de Salvação de Jesus, ficam com potencial completo para a ação conjunta com o Espírito Santo.

Após isso, conforme o versículo 29, com os grãos já maduros o homem pode efetuar a colheita que propiciará a todo o ciclo a continuidade, onde temos em nossas mãos muitas sementes para espalhar partilhando, dividindo e multiplicando tudo o que há em nós e que jamais ficaremos sem por se tratar de uma fonte inesgotável de vida.

Você já observou uma única flor de Dente de Leão se transformar daquela coroa amarela brilhante em centenas de sementes com suas plumas para se dispersar no ar? Que potencial multiplicador, exponencial é esse contido na lei da criação do Pai?! Aleluia! Veja, é esse o poder da terra que gera o grão que podemos admirar nessa passagem e o que temos a aprender é que todos podemos ser o homem que tão somente lançar as sementes no solo, que em sua simplicidade é a peça fundamental para que todo ciclo continue ocorrendo.

Na gramática, a diferença entre esses dois vocábulos está basicamente na presença de movimento, enquanto o advérbio “onde” expressa um lugar real, físico, o vocábulo “aonde” expressa a ideia, ou seja com o acréscimo da preposição a temos inserido no significado o objetivo indicando o movimento da coisa.

Esse exemplo simples da nossa língua traz à tona um questionamento a respeito da nossa postura diante das ideias que se apresentam em uma discussão.

Argumentos que contém fatos estão estabelecidos, se sustentam por si só, por isso não requerem discussão, mas apresentação, afinal independente da concordância são o que são.

É diferente de quando se busca alcançar um entendimento, ou seja, quando se quer chegar num mesmo ponto de vista, e por isso usa-se de argumentos e contra argumentos para que sejam como tijolos a edificar uma construção.

Apesar dessas diferenças, a palavra do Senhor nos adverte a, principalmente, viver em paz, é muito mais valiosa a comunhão entre irmãos do quê garantir a razão em um fundamento, afinal o próprio exemplo de sabedoria e razão se dá com a serenidade, empatia e postura de uma  pessoa, e isso por si só abre caminho para que o Espírito Santo possa gerar o conhecimento de verdade. A palavra diz que ao Servo do Senhor convém ensinar o que é diferente de obrigar a concordar, por isso menciona “corrigir com mansidão” porque é  dentro desse Fruto do Espírito quê está o caminho para o agir de Deus.

Enquanto estamos lutando, argumentando e criando contenda para garantir nosso ponto de vista, quem está a postos ventilando as brasas para que o fogo se alastre é o inimigo, o quê ele ganha com isso é a destruição, a separação entre as pessoas porque ele sabe que na segregação há mágoa, há rancor, e cada um desses sentimentos tem poder de crescer e se multiplicar em nós como câncer porque agem com aval da vaidade e do egocentrismo, e nisso está a raiz de todo pecado.

A palavra contenda significa agir de maneira a esticar um assunto, ou seja agir deliberadamente contrário a uma solução.

Se estamos agindo contrários a solução, de que lado da história estamos? À quem estamos prestando serviço? A Deus Pai como servos fiéis, iluminados e usados por seu amor, ou a Satanás garantindo que os abismos entre duas pessoas se tornem mais e mais profundos e letais?

Controvérsias tolas são ferramenta do cão.

Que possamos agir com sabedoria de Deus diante de todas as situações, compreendendo que nossa postura e conduta são ferramentas usadas por Deus Pai para guiar uma situação, mas que o inimigo pode tirar proveito de nossas falhas, de nossa falta de domínio próprio para agir na nossa arrogância. A humildade em perceber que o caminho de compreensão é feito por Deus nos permite entender que para chegar ao ponto que intencionamos garantir é necessário uma caminhada, e essa caminhada é feita pelo Espírito Santo com cada pessoa, a nós cabe apenas ensinar com mansidão as boas novas deixando essa porta aberta, não somos nós que percorremos determinada caminhada, mas o indivíduo e o Espírito Santo.

E é assim pra tudo, desde o mais simples acordo a respeito da cor de um vaso de decoração em casa até ao traçado de objetivos profundos.

Que tal hoje pedirmos perdão por todas as vezes que na ânsia egocêntrica de provar nossa verdade acabamos sendo instrumento do inimigo na nossa vida e de mais alguém?