#025 – Devocional: A manta
Quando estamos reunidos em volta de uma fogueira numa noite fria é comum que duas ou três pessoas se sentem juntinhas dividindo uma mesma manta, uma mesma coberta e debaixo […]
#049 – Devocional: É mesmo cansaço? Christiane Gallego
O Senhor Deus diz:Mas agora voltem para mim com todo o coração,jejuando, chorando e se lamentando.
Joel 2:12
O apóstolo Paulo, em Gálatas 5: 17 diz que há uma luta dentro de nós entre nossa carne e nosso espírito de tal modo que somos até impedidos de alcançar o que desejamos em nossa caminhada; um pouco mais adiante, nos versículos 19 a 21, ele identifica como “frutos da carne” tudo aquilo que compõe essa batalha entre nosso ser e nosso espírito e nos exorta a evitarmos essas idéias a fim de nos santificarmos e darmos liberdade para o Espírito Santo frutificar em nós.
Essa explicação, quase que lúdica, justifica o hábito do jejum espiritual, uma prática judaica que iniciou-se (no relato bíblico) através de Moisés, quando ele se consagrou durante 40 dias e 40 noites, sendo mantido vivo tão somente pela graça de Deus no monte antes de receber as tábuas com os dez mandamentos. Nesse momento com Moisés, embora Deus tenha dado instruções específicas que versavam sobre fidelidade dele com o povo israelita através da aliança e ordenaram que a postura de todos fosse de obediência, porque ele é Deus zeloso, não foi O Senhor quem pediu o jejum a Moisés, mas este quem em devoção a Deus e consagração total absteu-se de qualquer atividade inclusive alimentação que pudesse distraí-lo desse serviço de escrever as palavras de Deus nas tábuas. Mas em Joel 2:12, o profeta nos traz a voz do Senhor orientando para que retornemos nosso coração ao estágio inicial da criação, que é de amor, aliança e fidelidade e assim reconhecermos Deus como nosso Senhor.
Para conseguir isso, a orientação é que haja jejum, choro e pranto, ou seja, com o coração receptivo e despojado das vaidades do mundo, conseguimos efetivamente retornar ao Senhor como sua propriedade, sua criação e por intermédio de Jesu, seus filhos.
É fácil compreender o espaço que nossos desejos ganham em nossa mente e como nos distraem quando fazemos o contraponto com o jejum ou seja, reconhecer o prazer que temos em determinadas situações nos mostra o domínio que essas geram sobre nós.
Quando se propõe um jejum alimentar ( uma vez que ele pode ser de diversas coisas) conseguimos perceber o quanto podemos sentir falta de algo e assim comprovamos o domínio deste sobre nós, até que direcionamos nosso foco no sentido oposto a essa privação de carne, para o agir do Espírito Santo.
Quando,em Mateus 17: 15-21, os discípulos não conseguem libertar o endemoniado que Jesus resgatou, e perguntam o motivo pelo qual não puderam alcançar tal feito, Jesus respondeu-lhes que o insucesso deve se a pequenez da fé deles que havia de ser fortalecida através de jejum e oração.
Com essa afirmação magnífica do nosso mestre Amado, temos a ênfase que justifica o propósito de um jejum.
Retiradas as distrações causadas pelos desejos da carne podemos viver outro nível de atenção, que abre nossos ouvidos nas orações, nos tornando sensíveis a voz do Espírito Santo, nos direcionando e fortalecendo na fé.
Jejum têm de estar ligado a um propósito espiritual, ou seja: a renúncia a algum prazer deve permitir que nosso espírito – geralmente tão negligenciado pela vida terrena – seja alimentado, possa crescer e revigorar-se na presença de Deus portanto a reverência que temos ao nos apresentarmos em oração, deve ser o fio condutor para a prática do jejum.
Assim devemos buscar em Deus o direcionamento sobre o quê fazer, ou seja de que nos abstemos e por quanto tempo. Nessa busca o Espírito Santo identifica o quê de fato rouba a nossa atenção. Então prepare-se! Essa prática não será fácil, mas os frutos escolhidos serão de uma colheita farta da semeadura do Espírito Santo em nós.
Que tal agradecermos por esse dia?
Marcado como: Devocionais.
Christiane Gallego novembro 24, 2023
Quando estamos reunidos em volta de uma fogueira numa noite fria é comum que duas ou três pessoas se sentem juntinhas dividindo uma mesma manta, uma mesma coberta e debaixo […]
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